Casa da Mulher Brasileira começa a atender nesta quinta (22)

Em mais uma ação de suporte às vítimas de violência doméstica, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher, inaugurou, na tarde desta terça-feira (20), a Casa da Mulher Brasileira. O espaço, que fica na CNM 1, em Ceilândia, oferece atendimento psicossocial, cursos de capacitação, suporte jurídico e policial, e já começa a funcionar nesta quinta-feira (22).

Durante a pandemia, o atendimento na Casa da Mulher Brasileira será de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h30. A expectativa é de que, futuramente, esse horário seja estendido das 9h às 19h. Região administrativa mais populosa do DF, Ceilândia é também um dos lugares onde mais se registram ocorrências de violência doméstica. Por essa razão, a cidade ganhou em 2020 a segunda Delegacia da Mulher do Distrito Federal. A primeira funciona na Asa Sul.

Ao inaugurar a Casa, o governador Ibaneis Rocha lembrou que o espaço onde funcionou a Casa da Mulher Brasileira, na Asa Norte, era de difícil acesso e enfrentou problemas estruturais graves, o que determinou o embargamento do prédio. “O ideal é botar a Casa próxima de onde se concentram as maiores ocorrências de violência. Conseguimos agora, nesta obra, trazer, além do atendimento, o acompanhamento judicial necessário, oferecer cursos profissionalizantes e contar com a presença da Defensoria Pública, do Ministério Público e do Judiciário”, destacou Ibaneis.

Na ocasião, foi assinado o acordo de cooperação técnica do programa Mulher Segura e Protegida – uma parceria entre a Secretaria da Mulher do DF e a Secretaria Nacional de Política para Mulheres, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Também participam da iniciativa o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF).

A Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia vai contar com um andar onde será montada uma cozinha industrial, além de salas de aula. “Na secretaria, 87% do público é feminino. No DF Sem Miséria, 90% dos atendidos são mulheres e no programa Criança Feliz, lidamos 100% com elas. Dá pra sentir o avanço que o DF dá com a abertura desta Casa”, acredita Mayara.