Em desespero, procurou hospital particular na Ceilândia. A conta por passar um dia internado deu um total de R$ 3400. Agora está melhor e sua preocupação é pagar a dívida que foi rateada nos cartões dos familiares.
Marco da Conceição, porteiro, procurou o Hospital da Ceilândia, terça-feira ( 20 ), logo cedo, porque estava com o rosto todo inchado, não enxergava , seus olhos estavam fechados, e sentia uma tremenda falta de ar. No Pronto Socorro recebeu como resposta que eles não tinham especialista e que ele se dirigisse à UPA. A UPA se localiza distante do Hospital.
O desespero tomou conta do senhor que com medo de morrer, pois não sabia o que estava acontecendo com ele, pediu para ir a qualquer hospital. Ele foi atendido num hospital particular próximo ao HRC. Foi diagnosticado em choque anafilático.
A médica o atendeu, o medicou imediatamente para reverter o quadro. Foi internado e passou o dia no hospital. Tentaram saber o que ele havia comido ou teve contato, porém Marco não sabia o que poderia ter ocasionado o quadro.
A médica o alertou que se demorasse ser medicado poderia sofrer sérias conseqüências.
Hoje Marco está melhor, só está doido no bolso , pois teve que desembolsar R$ 3400, o dobro do que ganha por mês. Para pagar o hospital passou o cartão de vários amigos. Sua preocupação é como vai pagar as pessoas que o ajudaram.
“ Estive a um passo de morrer e no hospital não fizeram nada. Até eu chegar na UPA, morreria. Na capital do País uma coisa dessa acontecer é um absurdo. O que o governo tem que fazer é colocar gente pra trabalhar e não construir hospitais, tem que cuidar da saúde. A saúde está negligenciada no DF”, afirma o porteiro.
#Para ajudar Marcos, qualquer quantia é bem-vinda. PIX: 41679997149
#quatroanossaudemal