Muito cocô nas ruas do Centro de Taguatinga

Quem já passou pela situação de pisar  ou patinar em  cocô de cachorro enquanto  anda na rua sabe como é desagradável. Você precisa parar para limpar seu sapato sujo, se atrasa para os compromissos e fica irritado pelo resto do dia, além de deixar um cheiro não muito agradável. Quando o tutor não recolhe o cocô do seu cachorro, todos os outros cidadãos correm o risco de passar por esse constrangimento. No Centro de Taguatinga a reclamação é geral e constante.

Maria Amélia Cordeiro, aposentada, passeia com seus dois cachorros pelas quadras do centro, perto de sua casa todos os dias, mas carrega o saquinho para recolher os dejetos produzidos por eles. Reclama que outros tutores não têm o mesmo cuidado. “Já escorreguei em cocô de cachorro, meus animais sujaram as patas. Olha, é muito cocô! Observo que tem gente que deixa seus animais sujarem o chão  e nem ficam vermelhos quando os encaro”, ratifica a aposentada. “Além disso, as fezes deixam a cidade suja e com mau cheiro. Outro problema é a poluição da água. Quando chove, o cocô de cachorro pode parar em rios, lagos e lagoas. Esse comportamento traz problemas para os moradores da cidade e para o meio ambiente”, conclui.Os usuários das quadras centrais pedem fiscalização e até multa para essa poluição. 

José Inácio Rodrigues, motorista, mora na C 03 e antes de ir trabalhar leva seu pet para se aliviar, mas carrega seu saquinho. ” Vamos pedir uma lei que puna os donos de pets, por não recolherem o cocô de seus animais, já que existem leis para proteção dos pets, os tutores  têm que protegê-los também da contaminação por meio das fezes animais”, lembra José.