Gestão de crise

Um ramo que está em expansão no jornalismo é “gestão de crise”. Desde o ano passado, fui solicitada a ajudar debelar e amenizar em instituições várias crises, que englobam relacionamentos entre servidores e contra outras instituições.

O que se observa, quando a crise é interna, é que as pessoas não sabem conversar e nem sabem onde o direito de um começa e termina. Esquecem que estão no seu trabalho e este não é uma ilha, todos estão de alguma forma ligados aos outros. O respeito é fundamental para que as práticas sejam exercidas.

Os chefes, muitas vezes, tendem a simpatizar com uns e demonizar outros; gostam daqueles que falam o que eles gostam de ouvir.

No conjunto, esquecem que quase todos entraram na empresa por mérito- concursos, testes- , mas outros vieram por simpatia de alguém, às vezes para minar alguém. É um confronto silencioso.

Quem responde pela chefia tem que ser neutro, esquecer as simpatias e aparar as animosidades, porque essa guerra silenciosa, muitas vezes dos corredores, podem ter consequências pessoais e profissionais inimagináveis.

Muitas pessoas, vítimas dessas animosidades, são desrespeitadas todos os dias e de diversas formas. Chefe não pode tudo, amigo do chefe também. Chefe é o apaziguador nas relações no trabalho, sendo que tem que apagar o fogo, não colocar gasolina no fogo.

Vamos esclarecer melhor algumas situações mais tarde.